“Às vezes eu acerto. Às vezes eu aprendo!”
E se…
Se você era intolerante aos erros e buscava sempre os culpados por eles, talvez se interesse por esse assunto. O fato é que, nesse novo normal, algumas características passaram a ser mais visíveis e desejáveis nos perfis profissionais, dentre elas, a curiosidade e a inconformidade.
Vai ser cada vez mais natural encontrar nas equipes pessoas que ousam experimentar e assumir riscos. Para elas, o erro é um estágio do processo da solução, uma ocorrência possível quando se está testando hipóteses ou novas maneiras de se fazer algo. O sentimento gerado é este: elas sentem que às vezes aprendem (com um erro) e às vezes acertam de primeira.
Resumindo: errar é parte do processo de aprendizagem e de encontrar o acerto, que será validado, em última instância, pelo cliente interno ou externo no contexto organizacional.
É claro que aqui não estamos falando do desleixo, da falta de atenção, do despreparo técnico, que podem afetar a produtividade, gerar retrabalho e comprometer a qualidade das entregas. Estamos falando de um perfil curioso, questionador e criativo que sabe dizer E SE…..
O líder transformador identifica esses perfis e sabe como orientá-los para que utilizem todo seu potencial criativo em prol dos objetivos estratégicos da área ou empresa.
Cris Kozovits
Foto de George Becker no Pexels